28.12.12

Eu já explico o "12" mistério.






Mas entretanto tenho 20 azevias muito especiais para aviar. Não, não são as que já coloquei aqui há algum tempo, são as minhas azevias. Acreditem, são mesmo especiais, palavra de todos os que já as comeram, não minhas. Bem... minhas também. Vá lá, ajudem a pobre designer / aspirante a qualquer-coisa-no-mundo-da-cozinha que vive de subsídios de alimentação e de direitos de projénie a ganhar uns trocos fofinhos e a ser um bocadinho mais feliz.

Encomendem já, vocês sabem que querem.




Biscoitos de gengibre cristalizado para o repertório das encomendas. Nunca tinha provado nada assim. Ricos, completos, absolutamente deliciosos.



a ouvir: Lost - Frank Ocean

20.12.12

É de manhã que se começa o dia e que se anuncia.



pão alemão com mel de urze, laranja e iogurte natural. Café.



Este blog tem um apêndice que ao contrário daquele nasce conosco e que não serve para nada, espero que sirva para muita coisa boa, para mim e para vocês. 
Eu tenho um sonho (tenho bastantes até, mas fiquemo-nos por este) e uma paixão. 
Se me ajudarem, a minha paixão tornar-se-á em parte vossa e assim, recheando a pouco e pouco a minha carteira, garanto-vos que da mesma maneira rechearei da maneira mais doce os vossos momentos mais especiais. 


O meu acanhamento leva-me a escrever isto por meias palavras, mas dito de uma maneira mais bruta, para o caso de não ter ficado claro, significa que preciso de ajuda. Vou para fora mas não o posso fazer de bolsos vazios. Por isso estou a fazer doces para por encomenda: bolos, tartes, pastelaria, bolachas, barras biscoitos, doces de colher e outros pedidos e sugestões que me queiram propor. Se me quiserem ajudar, façam os vossos pedidos e eu garanto-vos algo fantástico e totalmente diferente.
Obrigada.


a ouvir: Give Out - Sharon Van Etten

18.12.12

Do melhor.



Não sabia bem que título dar a este texto. A coisa é rápida, simples.
Ponto de situação: uma abóbora-menina enorme a decorar a sala e sem fim em vista. Castanhas numa cesta. Um fim de dia de trabalho, a necessidade de um almoço para o dia seguinte e a pouca disponibilidade (e vontade) de cozinhar.

Duas panelas ao lume e uma travessa no forno. Algum trabalho de faca, outro de dedos, forno e voilá: magia. Maravilha de cheiros a perfumar a cozinha e a pedir para serem comidos na hora, qual canto das sereias, e não no almoço do dia seguinte. Mal sabia eu que aquele intenso aroma, de bater aos pontos qualquer vela de cheiro do Ikea, era apenas o prenúncio de uma experiência muito feliz. O prato salgado mais doce e perfumado que já comi. Do melhor, repito.

Oxalá eu fosse dotada do génio da escrita e do malabarismo das palavras para conseguir dar-vos uma ideia justa do que é esta combinação de sabores. Muitos já a conhecerão, bem sei. Salva e abóbora não é novidade, pois não. Abóbora com castanhas tão pouco. Mas mais dos que já tudo isso sabem, são aqueles que o desconhecem, e é a eles - vocês - que dedico isto.



Abóbora assada com salva, castanhas e arroz integral

Optei por cortar a abóbora bastante fina porque demoraria muito mais tempo a ficar assada no ponto e a caramelizar da maneira que queria e também porque achei que só fazia sentido tê-la em pedaços proporcionais às castanhas. A salva seca na minha opinião funciona tão bem como a fresca e um bocadinho rende bastante. A que utilizei é da marca Sonnentor e comprei no Brio. É a erva da abóbora por excelência, mas se não sabem em que mais utilizá-la, experimentem esfregá-la num lombinho de porco com sal, pimenta e se quiserem um bocadinho de alecrim, estufá-lo em manteiga ou azeite, ou assá-lo no forno, fica uma maravilha. Também vai bem com aves, maçã em pratos salgados ou compotas, ou frita em manteiga e a guarnecer uma pasta ou risotto. É uma erva forte que deve ser cozinhada antes de ser comida, por isso não arrisquem utilizá-la crua como a salsa, coentros, manjericão ou qualquer outra do género.  
O arroz integral tem um sabor inteiramente do arroz branco, por isso não aconselho trocar por arroz normal, além do que sabe melhor e faz mais bem à saúde :)

1kg de abóbora menina
2 dentes de alho grandes, finamente fatiados
2 c.chá de sal
1/2 c.chá de pimenta preta moída fresca
2 c.sopa de azeite
1 c.sopa de vinagre balsâmico
1 c.sopa de salva seca, picada
470g de castanhas com casca ou 400g sem casca
1 1/2 - 2 chávs. (280/370g) de arroz integral
sal q.b

Pré-aquecer o forno a 200ºC com a prateleira em baixo.
Descascar a abóbora e cortá-la em pequenos pedaços com cerca de 3cm e 0.5cm de espessura.
Colocar a abóbora numa travessa de forno larga, de preferência que dê para colocá-la numa só camada. Adicionar o alho, sal, pimenta, azeite, vinagre balsâmico, salva e envolver tudo por igual.
Levar ao forno cerca de 60 minutos, mexendo a meio do tempo, ou até a abóbora estar bem assada, a caramelizar nas bordas e na base da travessa.
Entretanto cozer as castanhas e o arroz. Dar um corte fundo na casca, caso tenham, e cozer em água salgada durante 30 minutos (se forem congeladas provavelmente demoram menos tempo). Aguardar até que arrefecam um pouco e descascá-las. Partam-as ao meio ou deixem inteiras, se preferirem e reservem tapadas.
Colocar o arroz numa panela com o dobro da água a ferver com sal durante 25-30 minutos (o arroz integral demora mais tempo que o branco).
Colocar tudo numa grande travessa de servir, que eventualmente até poderá ser a mesma onde se assou a abóbora, envolver tudo e servir quente.

serve 3 doses generosas


a ouvir: Storm - Django Django

12.12.12

Um bolo, a oportunidade, o pretexto e o motivo.

Primeiro veio a oportunidade. Mentira, primeiro veio, há um ano atrás, um email envergonhado, que por entre as poucas palavras que continha, lia-se "Eu costumo dizer que há duas coisas na vida, as que nos cortam a respiração e as que nos deixam respirar melhor. E este teu tumblr calha direitinho na segunda". Rematado com um keep shinning e um simples sara (assim, em letra minúscula) assinado por baixo. E eu sem palavras na altura e agora quando o voltei a reler. Cinco linhas de texto que vieram na melhor hora que ela poderia imaginar. Tanto que provavelmente foi por elas, por ela, a Sara, que não parei de escrever aqui em tempos bastante conturbados.
Depois, oito meses depois, o primeiro encontro, que soube a pouco, mas de quem pouco se ralou com isso, por saber, com a maior das certezas, que o tempo é nosso. Em dois meses seguiu-se um aniversário, por mim presenteado por uns apressados pastéis de grão e coentros no forno, bons, mas não o suficiente para estarem à altura da ocasião (e da pessoa); um jantar tardio e a tarde de ontem (a verdade é que foi há três dias atrás, o texto foi escrito no dia seguinte). Sem nada para celebrar ou ocasião especial para festejar. Apenas para estar. Estarmos. E falar, ouvir, rir, descobrir (mas é que é mesmo assim!) e comer. Temos portanto a oportunidade para este bolo.


Apercebi-me já que o meu coração bate mais por aqueles bolos que fazem lembrar o Santo Graal do Indiana Jones e a Grande Cruzada: tosco por fora mas de ouro por dentro. Aquela fotografia e todas as substâncias fazer crescer água na boca ficaram-me na cabeça desde o primeiro momento que os vi e li - coisa rara, sofro de síndrome de leitura diagonal virtual (i.e. no ecrã) e de memória curta. E eu ali, desejosa de o fazer mas sem a oportunidade para. Quase todos os bolos que faço são para aproveitar/rentabilizar algum alimento que tenho em abundância ou para ocasiões e celebrações especiais e este não encaixa em nenhuma das categorias anteriores, pertencendo antes à dos bolos que são podres de bons e essa é razão suficiente para os fazer e à chamada bolo, apetece-me comer-te agora, e aqui apresento o motivo. Não fosse a minha avó comprar comida para vinte cada vez que há almoço em casa dela e não teríamos uma série de bananas impingidas lá em casa para comer  e a ficar demasiado maduras até para mim e, por conseguinte, o pretexto.

O bolo é fantástico. É daqueles bolos que sabemos que vai ser bom só de sentirmos o cheiro das coisas quando ainda o estamos a fazer.
Em termos nutricionais, em vez de ser uma bomba calórica, é sim uma bomba de coisas boas - banana, chocolate negro, azeite em vez de manteiga, farinha integral, o limão que torna (quase) sempre qualquer coisa boa ainda melhor e claro, algum açúcar integral maravilhoso à mistura. Quando sai do forno cheira a papa de bebé e quando entra na boca tem-se tudo misturado mas ao mesmo tempo cada elemento distinguido. E quer-se mais.



Uma folha de ginkgo que apanhei no jardim. As microscópicas gotas de orvalho que reflectiam uma luz preciosa do sol das 8h da manhã. Preciosos, ela e o bolo.

Bolo de banana e chocolate com glacé de açúcar integral e limão
ligeiramente adaptado de 101 Cookbooks

As pequenas alterações que fiz são rela Este é um bolo que na verdade se serve idealmente frio, pela principal razão que a cobertura quando solidifica formando uma espécie de fina carapaça, por alguma razão, fica ainda mais maravilhosa.

125g de farinha branca de trigo
140g de farinha de trigo integral
75g de açúcar integral (rapadura)
50g de açúcar amarelo
3/4 c.chá de bicarbonato de sódio
1/2 c.chá de sal grosso
115g de chocolate negro 70% cacau, picado grosseiramente
80ml de azeite
2 ovos grandes, ligeiramente batidos
340g de bananas muito maduras, esmagadas (cerca de 3 grandes)
60ml de iogurte natural (equivale a um copo regular de 125g)
1 1/2 c.chá de raspa de limão fresca
1 c.chá de extracto de baunilha

55g de açúcar integral (rapadura)
35g de açúcar em pó
4 c.chá de sumo de limão fresco

Pré-aquecer o forno a 180ºC e colocar a prateleira no centro. Engordurar e enfarinhar uma forma rectangular de pão de 23x13, ou de capacidade equivalente.
Numa tigela larga, misturar as farinhas, os açúcares, o bicarbonato e o sal.
Adicionar o chocolate e misturar (se for um tupperware, tapem com a tampa e finjam que estão a tocar maracas!)
Numa tigela média, envolver o azeite com os ovos, as bananas, o iogurte, a raspa de limão e o extracto de baunilha. Verter esta mistura na dos ingredientes secos e envolver com uma espátula apenas até ficar tudo bem combinado, sem que restem vestígios de farinha.
Passar a mistura para a forma preparada e levar ao forno 50-60 minutos, dependendo da forma utilizada (eu utilizei uma de 20x12 e precisei de 60 e tal minutos). O ideal é que o bolo adquira uma cor intensa mas que o seu interior esteja no limiar entre o mal cozido e o demasiado seco. Deve ficar com alguma humidade no centro e para garantir isso o melhor é espetar com um palito no centro e ir verificando. Assim que parecer quase quase pronto, desligar o forno e retirá-lo que ele eventualmente acabará de cozer o que falta com o próprio calor.
Transferir a forma para uma grelha para arrefecer durante 10 minutos, e retirá-lo da forma de seguida para arrefecer completamente.

Enquanto o bolo coze, preparar a cobertura numa tigela, batendo os açúcares com o sumo de limão até ficar cremoso. Cobrir o bolo quando tiver arrefecido completamente, espalhando a cobertura com uma espátula.


serve 10


a ouvir: Orelha Negra em repeat.

6.12.12

Desmame, celebrações e um crisp de noz

Ultimamente na minha cabeça vai chocolate, relatórios e gráficos em Webdesign, a ida ao cinema eternamente adiada, casacões vintage de camurça, um bilhete de lotaria, a perspectiva de não conseguir fazer metade do que pensava que ia fazer no Natal (e um certo alívio por saber que nem sequer terei os dilemas do que fazer e não fazer do costume), um bom riso desbragado que não emito há muito e que o meu corpo ressente, a resposta à Amanda que ainda não dei, os iogurtes açucarados que comprei enganada (quando diz natural, assume-se que é mesmo natural, certo?), o frio que me congela as entranhas e me magoa as mãos, as borboletas na barriga que não sinto, o passeio com a Sky que me soube tão bem, os amigos que sinto longe, os amigos que tenho perto.

Encaro tudo com optimismo, apesar de tudo. Modéstia à parte com algum estoicismo por vezes, não pela natureza boa ou ruím das coisas mas pela ligeira tendência pouco saudável que tenho ao olhar para elas.

Por isso celebro. Há sempre coisas para celebrar. De ontem, de hoje, do que está para vir, de há um mês, há 10 anos. Como por exemplo as amizades por "inconveniência" que tenho feito nos últimos tempos, amizades fáceis de fazer, manter, aprofundar e acredito com toda a força que para perdurar - celebro este blog que, entre ter-me dado razões e pretextos para celebrar tanta coisa, deu-me precisamente algumas dessas amizades. Celebro os bons momentos que pude proporcionar a queridos amigos e companheiros no grande jantar de há já um mês, oferecendo-lhes finalmente mais que um cheirinho deste manifesto.
Celebro a lúcia-lima da minha avó que tantos fins de dia, juntamente com a minha botija de água quente (que aproveito também para a celebrar!) tem acalentado o meu termóstato avariado.
Celebro a Amanda e os irmãos, celebro o meu CV e as minhas pernas que juntos tornaram possível a minha primeira experiência profissional em três tempos.
Celebro tudo o que sou e o potencial daquilo que posso ser porque, em jeito de terapia, preciso de fazer para acreditar que assim é, sou, serei.
Celebro os Black Keys por me terem dado o melhor concerto do ano.
Celebro Deepak Chopra e Agostinho da Silva.
Celebro o Eixo do Mal e a Downtown Abbey.
Celebro o blush e os meus batons que fazem magia a uma cara pálida e mal dormida.
Celebro o Senhor Tempero porque na sua curta vida mudou as nossas vidas, no matter what.
Celebro o chocolate quente, o Juno e a Amélie ao meu colo que fizeram a compilação perfeita para a minha noite de sábado.
Celebro quem me dá os bons dias e quem os retribui quando me levanto às 5h45 para às 8h estar a aprender a conduzir. Celebro a minha capacidade de abstracção de todos os rabugentos, impacientes e mal encarados que encontro por esta estrada fora nas manhas durante as manhãs das ditas aulas e durante o resto do dia.
Celebro o chá que torna qualquer trabalho suportável, o catálogo do Sebastião Rodrigues que secretamente fotografei na íntegra para ter como supra-sumo da inspiração.
Celebro a boa energia da Francisca. Celebro a Sara, a Ana, a Ana, o Ivan, o Pedro, o João, porque nunca é demais assinalar o meu carinho por vós.
Celebro a Inês e o ichat por partilhar comigo sons fantásticos que mantém a minha sanidade a salvo da Smooth FM - rádio vigente "ao serviço" da Happy Brands (my work place btw)-, bem como o meu gosto por jazz, blues e bossanova - muito agradável nos primeiros dois dias de trabalho, absolutamente desesperante nos restantes.
Celebro a Quinta do Poial, o Tomo, a Taberna da Rua das Flores e outros que mais, e a crença de que um dia certas questões de poder serão substituidas por dilemas sobre o que escolher.
Celebro comida, celebro as ervas aromáticas e celebro o meu crisp de noz: pequeno-almoço, sobremesa, lanche e tudo o que uma pessoa quiser, de tão versátil, reconfortante, saboroso e duradouro que é.

Aqui, para sobremesa, no almoço de teste para o tal jantar: com gelado de rum e passas (pode ser demasiado doce, não é algo que aconselhe especialmente) e esta receita que coloca marmelos cozidos a um outro nível. Não poupem na calda e conservem-na para pôr sobre papas de aveia ao pequeno-almoço. Ai...

... e para pequeno-almoço como a minha nova coisa preferida: com iogurte natural (Pur-Natur, naturalmente) e romã do meu tio. 

p.s: aproveito e celebro também todos os que me oferecem fruta e legumes e ovos biológicos ao longo do ano. Be happy.Um dia hei-de fazer uma lista.


Crisp de noz e aveia com golden syrup

O facto de este crumble ser feito separadamente da fruta torna-lo provavelmente não só na melhor sobremesa preparada em avanço. Não só porque não tem de ser preparada no seguimento de uma refeição, por ser quase impossível que perca o crocante como sua característica fundamental, porque é possível, com ele, personalizar a sobremesa, colocando na mesa elementos fazer combinações diferentes e cada um poder brincar com os elementos a seu gosto e fazer uma partilha de experiências (acabei de ter esta ideia e tenho pena de não em ter lembrado antes!), porque podemos fazer o dobro ou triplo do necessário e poder ter à mão durante bastante tempo sem que fique minimamente estragado e, por último, porque é o suprassumo da sobremesa saudável e equilibrada: uma sobremesa NUNCA pode ser totalmente saudável para ser chamada sobremesa, à excepção desta, que está doce q.b, gulosa q.b, calórica abaixo de q.b, e nutritiva q.b (check the walnuts and the oats!), pelo que um pequeno-almoço com ela é imensuravelmente mais saudável que uma tigela de cereais processados, já para não falar de um pastel de nata ou um queque - lamento, mas nunca hei-de conseguir compreender como há quem comece todos os dias assim tão mal. Não é preciso saber cozinhar para fazer isto, é preciso gostar, experimentem.

75g de manteiga sem sal
100g de farinha
25g de golden syrup
pitada de sal
50g de flocos de aveia
60g de nozes picadas em pedaços medianos

Pré-aquecer o forno a 180ºC.
Colocar tudo num grande recipiente e misturar tudo com as pontas dos dedos, de forma a garantir que fica tudo envolvido e dissolvido de forma homogénea, nomeadamente e principalmente a manteiga e o xarope dourado. Não há muito a dizer sobre este passo se não relembrar que a mistura final deverá assemelhar-se a um combinado de migalhas grossas.
Colocar num tabuleiro forrado com papel vegetal, grande o suficiente para que dê para colocar a mistura numa só camada.
Levar ao forno durante 35-40 minutos, mexendo a meio do tempo, até o crisp ficar num tom dourado profundo e bem tostado.
Servir morno, ao natural (não voltar a re-aquecer!) ou guardar num tupperware fechado durante pelo menos um mês - não sei quanto tempo mais durará, mas a última dose que comi foi um mês depois de ter sido feita e manteve-se impecável.

Para como sobremesa, sirvam com uma colherada de iogurte grego, marmelo escalfado com mel e baunilha e um pouco da calda, ou simplesmente com uma bola do vosso gelado preferido ou com uma bola de gelado de baunilha e uma colher de um doce de fruta, ou porque não com requeijão e mel?!

Para um fantástico-pequeno almoço a fórmula é simples: iogurte natural (i.e sem açúcar) + fruta + crisp por cima. Entre as minhas preferidas estão a romã (chato de arranjar mas vale totalmente o esforço), uvas, maçã reineta escalfada, pêra cozida com o caldo em que foi cozida, figos secos e claro, os marmelos cozidos.

serve 5

a ouvir: Espelho - Ovelha Negra